O Plano de Articulação da PMDF, implementado pela Portaria PMDF Nº 1.138, de 02 de outubro de 2020, encontra-se em período de atualização e correções acompanhando a dinâmica do trabalho da PMDF no policiamento do Distrito Federal. O Plano de Articulação é o documento que define o espaço territorial delimitando em regiões e áreas de ação atribuídos aos comandos de policiamento e às unidades operacionais subordinadas, sendo competência da Seção de Doutrina Operacional do Estado-Maior velar pela sua atualização de acordo com as demandas oriundas dos comandos de policiamento, ouvido o Departamento Operacional.

A intenção é publicar a atualização no próximo mês e aproveitar o momento para estabelecer uma revisão bianual, concentrando todas as atualizações de área de responsabilidade em determinado período do ano para que se crie um período cíclico de atualização de acordo com a estrutura da PMDF e as modificações nas áreas urbanas e rurais do DF.

Encontra-se em estudo a volta da área da Vila Planalto e suas adjacências para a responsabilidade do 3º BPM. A ideia é deixar o 6º BPM com o policiamento mais especializado no centro de Brasília para grandes eventos que acometem as proximidades do Congresso Nacional e outros setores públicos. Redação do desdobramento da nova área de atuação das unidades está sendo elaborada em conjunto com as partes interessadas. 

A linha azul é proposta para nova delimitação da área do 6º BPM, tornando a unidade mais especializada às suas ações de policiamento no centro de Brasília.

O Decreto Distrital nº 41.167/2020, que dispõe sobre a Organização Básica da Polícia Militar do Distrito Federal, estabelece:

"Art. 29. Os Comandos de Policiamento, órgãos de execução de nível intermediário, constituem-se em grandes comandos responsáveis pelo policiamento em regiões, em missões especiais e policiamento especializado, por meio de unidades de execução subordinadas.

Parágrafo único. O espaço geográfico atribuído à responsabilidade de Comando de Policiamento Regional e à Unidade Operacional é denominado Região e Área, respectivamente, a serem definidas no Plano de Articulação da Corporação.

[...]

Art. 41. Aos Batalhões e ao Regimento, órgãos de execução de nível operacional, sem prejuízo de outras atribuições previstas na legislação, compete:

I - executar o policiamento ostensivo a fim de assegurar a preservação da ordem pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio, em áreas estabelecidas no Plano de Articulação da Corporação e nas atividades peculiares a partir da especialização envolvida;" (grifo nosso)

Várias outras propostas de modificações estão sendo analisadas pelo Estado-Maior, ouvido o Departamento Operacional, cumprindo assim o preconizado no art. 3º da Portaria PMDF Nº 1.138 e o resultado será submetido ao Comandante-Geral e o Comitê de Governança da Corporação.

O Plano de Articulação da PMDF é um importante documento que deve ser de domínio dos comandantes, oficiais e praças para conhecimento de sua área de atuação.

• A Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP) equipou 2,5 mil policiais militares com câmeras BODY CAM com suporte da solução de gerenciamento de evidências digitais. A PMESP é o primeiro órgão policial do Brasil a adotar tecnologia que integra câmeras usadas no corpo com uma plataforma de gerenciamento de evidências baseada em Nuvem de ponta a ponta. Nos últimos anos, tanto PMESP e PMSC estuda o uso e os benefícios das câmeras incorporadas ao corpo, também conhecidas como Câmeras Operacionais Portáteis. Com base nestas experiências a Polícia Militar do Distrito Federal deslocou nesta segunda-feira (28) uma comitiva com 08 policiais militares comandada pelo TC QOPM Antunes (EM) para conhecer a tecnologia, para futuro emprego aqui no Distrito Federal.

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O trabalho de conclusão de curso do Capitão Carlos Henrique Moraes Santos, apresentado no CAO do ISCP será usado como ponto de partida para a construção de Indicadores de Desempenho Estratégico-Operacionais da Corporação. O Chefe da Seção de Doutrina Operacional, TC Guedes, foi orientador do oficial durante o CAO e está trabalhando em conjunto com a  SSP, por meio da Coordenação de Coleta e Tratamento de Dados da Subsecretaria de Gestão da Informação, na elaboração dos indicadores que serão apresentados ao Chefe do Estado-Maior.

Constituído como um artigo com o título "UM ESTUDO SOBRE POSSÍVEIS INDICADORES DE DESEMPENHO OPERACIONAL NA PMDF" apresentou uma pesquisa com possíveis  indicadores de desempenho  operacionais com metodologia matemática que inova na forma da coleta e apresentação dos dados. No artigo o CAP Carlos Henrique esclarece que "a gestão do desempenho operacional deve ser contínua e permanente, tomada como instrumento essencial para uma administração efetiva e transparente.". O deslinde do trabalho foi ao encontro dos anseios do orientador que buscava subsídios para o início do estudo para modelagem de tais indicadores. 

O TC Guedes esclareceu que o trabalho, embora apresente um perspectiva tático operacional, será aproveitado para a construção de indicadores estratégicos, com maior amplitude temporal e de macrorregiões de análise buscando subsidiar o comando-geral com dados que possam esclarecer, por meio de métodos padronizados, os resultados alcançados e a manutenção ou correção dos caminhos operacionais da Corporação.

A Polícia Militar já possui estabelecido os Indicadores de Desempenho do Sistema de Gestão Estratégica por meio da Portaria PMDF n.º 1.158 , bem como os seus doze Planos Diretores aprovados pela Portaria PMDF n.º 1.141, sendo um dos resultados da priorização do Plano Diretor do Departamento Operacional - PDDOP "Desenvolver projeto de implantação da sistemática de análise criminal no planejamento e emprego dos recursos policiais". Assim pretende-se estabelecer métodos para o aprimoramento da gestão operacional da instituição.

A iniciativa ainda está no começo e a PM-3 consultará o DOP para o estabelecimento dos indicadores, mas pretende-se formar um conjunto de padrões relativizados para melhor entendimento da produção operacional da instituição. Esses dados de produção serão relativizados com população, área geográfica, efetivos entre outros parâmetros.

O TC Guedes cita Willian Edwards Deming que disse em 1950: "Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, e não há sucesso no que não se gerencia” desta forma é preciso aperfeiçoar os métodos de análise dos dados estatísticos de acordo com a necessidade, quer ela operacional, tática ou estratégica. 

Assim finaliza: a medição da produtividade informa tudo sobre o atendimento policial militar, só não diz como reduzir sua frequência. É dentro desta perspectiva que se pretende munir o alto comando com dados que possam subsidiar a tomada de decisão.

Segue link  para leitura do artigo.

No último dia 07 de maio do corrente ano, com a presença do Excelentíssimo Senhor Comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal, Coronel Márcio Cavalcante Vasconcelos, foi comemorado os 10 anos do Escritório de Projetos do Estado-Maior - EProj, na oportunidade o chefe do Escritório explanou sobre o conceito de PMO (Project Management Office) ou simplesmente escritório de projetos, demostrando que esta é uma estrutura organizacional que promove a padronização dos processos de governança e gestão de projetos. Ainda esclareceu que o PMO da PMDF abrange todos os projetos da organização, normalmente ligados ao planejamento estratégico da Corporação. O EProj EM vem contribuindo na consolidação da documentação dos projetos. Também ajuda a disseminar boas práticas na organização, além de garantir a utilização de metodologias, modelos e ferramentas e o cumprimento das diretrizes e políticas de governança.