A missão do CAPS é prover assistência social e à saúde mental (psicológica e psiquiátrica) de policiais militares e familiares, buscando atender às suas necessidades afetivo-emocionais, com abordagem de cunho terapêutico, holístico e socioeducativo.
O policial militar ou dependente que observar a necessidade de atendimento psiquiátrico ou que tiver indicação médica de acompanhamento psicológico, deverá enviar um e-mail para: DSAP.CAPS@PM.DF.GOV.BR contendo o pedido médico, matrícula do titular e nome do paciente ou procurar a sede do CAPS, que funciona em dois turnos (matutino e vespertino), de segunda a sexta-feira, no Setor de Áreas Isoladas Sul – SAIS (Setor Policial Sul), Área Especial 4.
A solicitação será avaliada e encaminhada para tratamento na rede conveniada conforme disponibilidade e necessidade.
Os policiais que forem apresentados por meio de ofício, deverão comparecer à Seção de Assistência Social – SAS do CAPS, munidos de carteira funcional para registros. Posteriormente serão encaminhados até a SAU para retirada de guia de atendimento.
Por se tratar de grupo de risco, comprovadamente mais propenso a desenvolver agravos à saúde mental; por ter acesso irrestrito a armas de fogo; e ainda pela necessidade premente e legítima de reduzir o absenteísmo e manter a força policial militar em atividade; o policial militar (titular) terá prioridade no atendimento. As prioridades também seguem a diretrizes da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), conforme diagnóstico (CID) e avaliação da equipe do CAPS.
As dúvidas sobre a prestação de serviços do CAPS podem ser dirimidas na sede do CAPS, que funciona em dois turnos (matutino e vespertino), de segunda a sexta-feira, no Setor de Áreas Isoladas Sul – SAIS (Setor Policial Sul), Área Especial 4.
Por se tratar de atendimento em saúde mental, que obedece a preceitos de confidencialidade, não serão prestadas informações sobre atendimentos prévios ou em andamento, a não ser para o próprio interessado ou em situações de risco à integridade física.
Telefones:
Por força da decisão n° 1831/2020, constante no processo n° 17793/2019 do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), a PMDF passará a fazer a cobrança de coparticipação de atendimento a dependentes, nos percentuais dispostos pela Lei Federal n° 10.486/2002.
O atendimento ao policial militar é gratuito.
As atividades do CAPS podem ser classificadas em imediatas, terapêuticas, preventivas, periciais e inclusivas.
a. Ações imediatas
Prestar assistência imediata, social e à saúde mental, de policiais militares diretamente envolvidos em situações agudas de violência (doméstica ou no trabalho), estresse, depressão, tentativa de suicídio ou morte na família. A captação dos casos se dá não só por demanda espontânea (próprio policial militar ou familiar buscando auxílio), como também pela rede da própria PMDF, que comunica ao CAPS todo tipo de ocorrência que caracterize tais situações. Através de sua Subseção de Bem-Estar Social (SBES), o CAPS possui equipes de plantão, 24 horas por dia, 7 dias por semana, que se deslocam até o local da ocorrência (seja domicílio, hospital ou mesmo instituição prisional, no caso de o policial militar ter sido preso), para a prestação do primeiro atendimento, avaliação preliminar e agendamento de acompanhamento do caso. Se houver necessidade, em casos extremos, o policial militar pode inclusive ser imediatamente encaminhado para internação em uma instituição psiquiátrica conveniada.
O CAPS também presta assistência funerária. Conforme demanda da família, o CAPS encaminha uma equipe que acompanha os funerais de policiais militares ou dependentes com uma hora de antecedência e, uma semana depois, faz nova visita para verificar se existe alguma demanda da família.
b. Terapêuticas
O CAPS oferece acompanhamento psicológico e psiquiátrico aos policiais militares identificados pelas ações imediatas, para aqueles apresentados por suas Unidades Policiais Militares ou ainda por demanda espontânea (acolhimento). Até junho de 2020, o atendimento de fins terapêuticos era feito tanto na sede do CAPS, com profissionais próprios, quanto na rede conveniada de clínicas de saúde mental. Contudo, devido a dificuldades administrativas, a PMDF não conta mais com os psicólogos civis que atendiam no CAPS, mantendo-se apenas o atendimento, para fins de terapia, nas clínicas conveniadas. Está em fase final de preparação um edital para contratação de psicólogos e assistentes sociais que trabalharão na sede do CAPS. O SBES, contudo, continua promovendo o acompanhamento dos casos por meio de visitas domiciliares, hospitalares ou a instituições prisionais e PMDF vem trabalhando no sentido de viabilizar novamente o trabalho de psicólogos em sede própria.
c. Preventivas
Todas as ações de cunho imediato e terapêutico também têm por objetivo a prevenção da escalada da situação em tela, evitando a deterioração da saúde mental do policial militar e uma possível ocorrência mais grave, seja por ato violento contra terceiros ou de tentativa de autoextermínio. O programa de valorização da vida (PVV) também funciona 24 horas, todos os dias da semana, através de uma linha telefônica divulgada no âmbito da PMDF, a cargo do SBES (subseção do CAPS).
Os policiais do SBES são capacitados para orientarem o protocolo de urgência / emergência em casos de tentativa de suicídio ou outras emergências psiquiátricas. Além disso, coordenamos os Sentinelas da Vida, um grupo de policiais militares qualificado para identificar situações de risco dentro de cada Unidade Policial Militar.
d. Periciais
É dever do CAPS prestar auxílio ao Centro de Perícias e Saúde Ocupacional (CPSO) da PMDF no que tange às avaliações psiquiátricas. Dessa forma, o CAPS oferece consultas psiquiátricas e emite pareceres para subsidiar a perícia médica da corporação quanto a questões de capacidade laboral, necessidade de restrições, suspensão ou liberação do porte de arma, dentre outras. Além disso, cumprimos ordens judiciais de avaliação psiquiátrica de policiais militares respondendo a processos penais.
e. Inclusivas
O CAPS promove campanhas educativas no âmbito da PMDF sobre temas em Saúde Mental, em especial sobre depressão e no combate ao estresse e ao suicídio. As ações têm por objetivo informar e desmistificar assuntos relativos à Saúde Mental do policial militar, desconstruindo estigmas e incentivando a procura aos serviços prestados pelo CAPS e a redes de apoio.
Para atendimento de urgência/emergência não é necessário passar por triagem ou pedir encaminhamento. O usuário deverá se dirigir diretamente às clínicas especializadas em internação psiquiátrica para avaliação. Os casos de urgência ou emergência, mesmo os de natureza psiquiátrica, podem também ser atendidos em quaisquer hospitais gerais da rede credenciada.
Para iniciar as sessões de psicoterapia, não é necessário pedido médico. O usuário precisa apenas enviar uma mensagem para o e-mail do CAPS solicitando consulta com psicólogo, ou comparecer presencialmente ao CAPS. A cada 5 sessões de psicoterapia, é necessário apresentar relatório do psicólogo assistente para justificar a continuidade do tratamento. O relatório do psicólogo pode ser enviado ao e-mail do CAPS ou entregue presencialmente na Subseção de Saúde Mental do CAPS.
Não é necessário pedido médico para a primeira consulta e nem relatório médico para dar continuidade ao tratamento. É necessário apenas que o usuário solicite a consulta por meio de mensagem enviada ao e-mail do CAPS ou compareça presencialmente à Subseção de Saúde Mental do CAPS.
Após a solicitação da Guia de Encaminhamento e já com a Guia em mãos procure a Rede Credenciada para a marcação da sua consulta. A Emissão da Guia de Encaminhamento também pode ser feita de forma presencial na Subseção de Saúde Mental – SSM do CAPS. (Contato: (61) 99993-7786 – 07h às 19h).
Para atendimento especializado em saúde mental, o usuário pode consultar a lista atualizada de clínicas credenciadas no sítio da Saúde na PMDF, por meio dos atalhos: