Neste sábado, 05 de julho, no coração de Brasília, uma festa junina aquece mais do que as tardes de inverno. Ela aquece também as relações, os sonhos e as esperanças de dezenas de famílias que participam do projeto social do Centro de Equoterapia da Polícia Militar do Distrito Federal.
Coordenada com carinho pela pedagoga Andréia, a festa marca o encerramento do primeiro semestre das atividades. Mas diferente de tantos outros eventos juninos, aqui não há venda de fichas ou fins lucrativos. Tudo — absolutamente tudo — é fruto de doações de parceiros e familiares dos usuários do projeto. A CABE, o Sicoob e o Leite Paracatu, por exemplo, foram alguns dos apoiadores que fortaleceram essa corrente do bem.
“Nosso objetivo não é fazer um evento comercial. É proporcionar um momento de integração, um respiro de alegria para quem caminha com a gente ao longo do semestre”, destaca Andréia.
E para deixar tudo ainda mais especial, quem sempre dá o ar da graça é a dupla sertaneja Roni e Ricardo, que, ano após ano, reserva um espacinho na agenda para levar amor em forma de música para as famílias do projeto. Eles tiram fotos com as crianças, distribuem sorrisos e fazem todo mundo dançar — tudo isso de forma voluntária, pelo prazer de servir.
A festa é um símbolo da força comunitária e do impacto que a equoterapia promovida pela PMDF tem na vida dos praticantes e de suas famílias. O projeto oferece aulas gratuitas e conta com uma equipe multidisciplinar que envolve policiais militares, fisioterapeutas, psicólogos, pedagogos e outros profissionais comprometidos com a reabilitação e a inclusão social.
A equoterapia tem mudado vidas. Crianças com deficiências motoras e cognitivas desenvolvem equilíbrio, coordenação, autoestima e, principalmente, vínculos afetivos — com os cavalos, com os profissionais e com a comunidade formada no local.
Centro de Comunicação Social da PMDF
PMDF muito mais que segurança